Por ser um metal bastante leve o berílio poderia ter uma grande variedade de aplicações, mas por ser bastante tóxico e raro esse uso fica bastante restrito.
Maxim Thoisoi demonstra como o berílio reage lentamente em uma solução concentrada de hidróxido de sódio – liberando gás hidrogênio.
Com ácido clorídrico a reação é mais intensa formando cloreto de berílio e também hidrogênio.
Um comentário interessante feito por Maxim, no vídeo abaixo, é que compostos com berílio costumam ter um sabor doce. E que não é uma boa ideia experimentar por causa da elevada toxicidade. E por esse motivo o elemento chegou a ser chamado de glucinum ou glucinium – com breve aparição nas primeiras tabelas de elementos químicos (abreviado como G ou Gl).
Tabela de John Alexander Reina Newlands, publicada em 1865
Uma fina camada de óxido formado sobre a superfície do berílio metálico praticamente impede que ele seja ‘queimado’ sob a chama de um maçarico, além de ter um alto ponto de fusão (1287°C).
O berílio encontra aplicação em ‘janelas’ de equipamentos de raios X; por sua elevada transparência neste comprimento de onda. Em reatores nucleares é utilizado refletor e moderador de nêutrons. E o óxido de berílio tem uma excelente condutividade térmica aliada a uma baixa condutividade elétrica – tornando uma boa opção para aplicações científicas muito específicas.
Vídeo com legenda em português. Clique aqui e veja como ativar a visualização.
Texto e legenda escritos por luisholzle@unipampa.edu.br. Química (Licenciatura) – Universidade Federal do Pampa.
foi explorado em Pitões das Júnias na zona de Fraguinhas