As lâmpadas de neon funcionam basicamente com um tubo de vidro com uma mistura de gases, em baixa pressão. Ao aplicar uma alta tensão elétrica em eletrodos nas extremidades da lâmpada, o gás no interior do tubo ioniza e emite uma luz característica. A cor da lâmpada pode ser alterada conforme a mistura gasosa empregada, que pode conter neônio, argônio, criptônio, etc.
Um tubo contendo somente o gás neônio brilhará com uma cor avermelhada, já o argônio terá uma cor púrpura, o oxigênio fornece uma cor azulada e uma combinação de diferentes proporções de gases e de recobrimentos nos tubos é possível obter uma bela gama de cores.
Veja no vídeo abaixo como este brilho característico de um elemento pode ajudar no entendimento da luz e da química presentes no espaço.
Com o auxílio de um espectrômetro, os astrônomos conseguem identificar a assinatura característica dos elementos químicos pela identificação de suas linhas de emissão. Ou então, pelas linhas de absorção, se a luz passou por um local em que foi absorvida de uma forma específica.
Em Marte, por exemplo, os pesquisadores usaram a espectroscopia para identificar a presença de metano. E em pesquisas com estrelas é possível obter informações sobre os elementos presentes nelas, e até sobre a temperatura na qual estão; tudo isto por meio da análise e decomposição das informações presentes na luz.
Vídeo em inglês (sem legendas em português)
Texto escrito por luisholzle@unipampa.edu.br. Química (Licenciatura) – Universidade Federal do Pampa.